PALESTRA - JUVENTUDE, ESCOLA E RELAÇÕES RACIAIS - ALGUMAS REFLEXÕES
Palestra ministrada pelo prof. Natalino Neves. Natalino é Pedagogo, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, Ex-bolsista do Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford. Atuou como coordenador / educador social no Núcleo de Arte e Cultura "Des. Márcio Sollero" - NAC. Tem interesse na área de Educação, com ênfase em Educação Formal e Não Formal, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, direitos da criança e do adolescente, educação de jovens e adultos e relações raciais, políticas de ações afirmativas e inclusão social.
A palestra ocorrerá no dia 27 de outubro, das 19:30 às 21 horas, na sala 4105 da Fae/UFMG como atividade prevista pela disciplina optativa "A Lei 10.639/03 e a educação étnico-racial", ministrata pela profa. Júnia Sales Pereira.
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ResponderExcluirAluna: Ana Paula Leite
ResponderExcluirA palestra do convidado Natalino Neves – Juventude, Escola e Relações Raciais: algumas reflexões, abordou dentre outros o conceito de juventude na construção social ao longo do processo histórico e nos diferentes contextos sociais e culturais que sofrem modificações no que diz respeito à classe social, o gênero e a raça.
Natalino também expôs as relações raciais no Brasil falando do processo da escravidão negra, do mito da democracia racial (onde não existe diferenças) e trouxe para nós o pensamento do efeito histórico que ainda permanece: a favela que tem uma cor (negra), os políticos em Brasília que tem outra cor. Os padrões de beleza, a construção da identidade entre outros.
O palestrante fala das dificuldades de ser um jovem negro no Brasil. Percebemos isto ao analisar, por exemplo, na área escolar a distorção série-idade por raça ou cor. A entrada no mercado de trabalho precoce do jovem negro, as moradias destinadas à maioria dessa população: as favelas. Não podemos negar que os altos índices de mortalidade também estão relacionadas aos jovens negros inclusive o jovem masculino.
Mais como também aborda Natalino Neves, temos que valorizar esta cultura, este povo e reconhecer alguns campos onde embora ainda minoria, mas estão presentes, pois contamos com eles na política, na educação, nas artes e em vários outros lugares onde são muito bem representados e estão alcançando também seu lugar.
A escola tem papel fundamental na problematização da diversidade cultural ela dever propiciar meios para compreensão de quem são esses jovens, suas necessidades e especificidades, para que de fato ela possa transmitir uma aprendizagem que tenha sentido para eles.
Análise Crítica - Palestra Prof. Natalino Neves da Silva –
ResponderExcluirA palestra apresentada pelo Prof. Natalino Neves, sobre a “Juventude, escola e relações raciais: algumas reflexões” nos permitiu considerar temáticas importantes dentre as quais: a relação entre raça e cor e juventudes, as relações raciais no Brasil, a juventude negra e a escola relacionando suas possibilidades e desafios. Atentei para a perspectiva apresentada sobre a educação na qual teoriza que não há uma única forma nem modelo educacional a ser seguido e a escola não é o único lugar onde acontece a educação e talvez nem seja o melhor.
É certo que numa abordagem teórica pós-estruturalista, tanto a escola, o currículo e o exercício de docência são concebidos e analisados como instâncias privilegiadas para o exame de mecanismos e de estratégias implicados com a produção de sujeitos e de fenômenos culturais. Isso nos faz dialogar com o que realmente a escola faz e qual a sua função. Concernente com tal discussão, Dagmar Meyer (2002:58) diz que: “a escola proporciona um espaço narrativo privilegiado para alguns enquanto produz/reforça a desigualdade e a subordinação de outros. O que sugere a necessidade de investir em discussões que permitam exercitar outros olhares sobre as práticas pedagógicas que se desenvolvem no contexto escolar”.
Nesse aspecto concordo com o palestrante no sentido de que a educação deve pensar mais substancialmente na pluralidade e respeitar as diversidades dentro da sala de aula, principalmente, porque a escola lida com sujeitos de múltiplas trajetórias e experiências de mundo. Diria que a preponderância de visões e silenciamentos da realidade contribuem para configurar mentalidades etnocêntricas, que tendem a tudo explicar recorrendo a dicotomias exclusivas entre bom e mau. Sem dúvida tais ações constituem formas de reforçar estereótipos e preconceitos sobre grupos e povos marginalizados e sem poder.
De fato, o racismo se evidencia no sistema educacional, de forma consciente ou oculta. Mesmo através dos livros didáticos, por exemplo, podemos perceber os campos do silêncio produzidos em relação aos direitos e características de comunidades, etnias e povos minoritários. Temos visto que em contraposição ao argumento de que estamos consolidados em uma democracia social, como cita Natalino ao dizer sobre o “mito da democracia racial”, há aspectos da discriminação racial pungentes e que personificam um adversário que não se coloca como tal e se esconde atrás de uma falsa abertura, ou seja, atua de uma forma a expressar o racismo não dando chance a vitima reclamar, configurando-se uma discriminação velada. Assim o racismo, é ao mesmo tempo, negado e praticado em processos que são contínuos e mesmo outros que são mantidos e se retroalimentam por estereótipos sociais. Um exemplo, são os dados estatísticos do IBGE acerca dos quais 88% da população brasileira não se considera racista, todavia conhecem pessoas próximas que já praticaram ou praticam o racismo, o que denota a consolidação da “ilha de democracia racial”, como pano de fundo de um país harmonioso e sem conflitos raciais.
É necessário questionarmos não só os conhecimentos e saberes com que lidamos, mas, também, começarmos a perceber o racismo e a discriminação que esses saberes não só veiculam, mas constroem e ajudam a manter. Dessa forma, penso ser válida a educação plural que respeite a diversidade e contemple o reconhecimento do indivíduo, seja qual for sua origem étnica e racial, como produtora de conhecimentos, e que também traz consigo conhecimentos sobre o mundo em que vive e sobre si mesma, principalmente no que diz respeito à construção de um auto-conceito positivo.
ResponderExcluirPortanto há necessidade de se questionar e identificar de forma mais transparente as práticas racistas e discriminatórias construídas e legitimadas socialmente, a fim de que as lutas contestatórias transformem seu caráter de luta grandioso e longínquo em ações significativas e efetivas desenvolvidas no cotidiano.
Referência Bibliográfica:
MEYER, Dagmar. Das (im)possibilidades de se ver como um anjo. In: GOMES, N. L.; SILVA, P. G. Experiências étnico-culturais para a formação de professores. Autêntica: Belo Horizonte, 2002. pg. 51-69.
Discente: Genivalda Ribeiro Rocha
ResponderExcluirJuventudes, Escola e Relações Raciais: algumas reflexões.
Natalino Neves da Silva
O palestrante Natalino resalta que o ensino escolar não é a sua prática e o professor não é o seu único praticante, defende que, “não há uma forma única nem um único modelo de educação, a escola não é o único lugar em que ela acontece e talvez nem seja o melhor” (BRANDÃO, 2006, p.9). Abre discussão sobre o distanciamento da cultura escolar e aquela trazida pelos diversos sujeitos que a ela têm acesso, preconizada desde a década de 1960 em que a escola privilegia uma cultura em detrimento das demais e assim exercendo a função conservadora das desigualdades sociais (BOURDIEU, 2003). Sendo assim, a escola não possui ‘função’, mas ‘funções’ intrinsecamente relacionadas à posição social dos sujeitos. No entanto, os alunos estão inseridos em uma sociedade de demandas específicas na qual inegavelmente é exigido um determinado conjunto de habilidades. Nesse sentido, se a instituição escolar não contribui para que todos os adquiram ela está trabalhando a favor de uma exclusão velada, Natalino desafia a escola a problematizar a juventude e a diversidade cultural, compreender quem são o que pensam e quais as especificidades sociais, econômicas e culturais destes jovens.
O palestrante afirma que a escola espera alunos e o que chega são sujeitos com múltiplas trajetórias e experiências de vivencias de mundo. São jovens que, em sua maioria, estão aprisionados no espaço e no tempo presos em seus bairros e incapacitados para produzirem projetos de futuro. A juventude é uma fase da vida recheada por signos biológicos, mas fundamentalmente culturais. Concernente ao que Natalino defende, vale destacar o artigo intitulado O jovem como sujeito social Dayrell(2003) que lança a questão: Juventude? Juventudes... Segundo esta concepção, a juventude não é percebida de modo único e os sujeitos nela inserido não a experimentam do mesmo modo, todo esse processo é influenciado pelo meio social concreto no qual se desenvolve e pela qualidade das trocas que este proporciona. O pleno desenvolvimento ou não das potencialidades que caracterizam o ser humano vai depender da qualidade das relações sociais desse meio no qual se insere. Ver e lidar com o jovem como sujeito, capaz de refletir, de ter suas próprias posições e ações, é uma aprendizagem que exige um esforço de auto-reflexão, distanciamento e autocrítica. A dificuldade ainda é maior quando o outro é “jovem, preto e pobre”, essa tríade que acompanham muitos dos jovens como uma maldição. Se por um lado, a juventude representa um período relativamente determinado, esta não se reduz a uma passagem; ela possui uma relevância própria. As formas de viver a condição juvenil não variam apenas de sociedade para sociedade, mas também no interior de uma mesma formação social, ao longo do tempo, de grupo para grupo ou de classe para classe.
Gostei muito da palestra pricipalmente quando o palestrante construiu o conceito de juventude e o papel da escola, os desafios que devemos enfrentrar para que realmente seja implementada a lei e a democracia em nosso país.Isto passa pelo crivo do respeito as pluralidades culturais, a diversidade ,o olhar sem preconceitos raciais/sociais. No processo de ensino e aprendizagem dos alunos jovens deve se levar em conta as trajetorias de vida dos mesmos,
ResponderExcluirsuas culturas,os apectos socioeconômicos,suas visões de mundo, para que os valores construídos na escola tenham sentido e significados para os mesmos e para seus educadores.
Aluna: Maria Izabel S. Vasconcelos
ResponderExcluirA palestra do Natalino trouxe várias contribuições para fazermos uma reflexão sobre as Relações Raciais no Brasil.
Alguns tópicos que abordou:
*Educação.
*Escola.
*Juventude.
*Raça / etnia como construção social.
*A relação entre raça / cor e juventude.
*Juventude negra e escola.
Abordou outros tópicos não citados aqui, mas o que mais me chamou atenção foram as implicações de ser jovem negro.
Quando ele usa o termo jovem fiz uma relação com adolescente. Essa é uma fase de muito conflito, da busca da identidade, de uma afirmação de um grupo. Quando se é negro e no meio dessa turbulência ainda têm que sofrer com a discriminação com a exclusão, com a falta de uma identificação com um ídolo, uma “moda” estabelecida pela mídia. O sofrimento de ser jovem negro é muito grande, principalmente quando na escola, não existe uma discussão sobre o assunto. Pelo contrário às vezes na escola se reforça o preconceito.
O jovem negro principalmente sofre mais ainda o preconceito, por não ter um padrão de beleza estabelecida pela mídia não consegue arrumar um namorado, não conseguem muitas vezes nem mesmo manter um grupo de amizade.
Enfim a palestra do Natalino nos levou não somente a uma reflexão, mas a um aprofundamento das nossas vivências sofridos e praticadas com relação ao racismo, e a importância das ações afirmativas para a valorização dos negros.
Discente: Elaine Santos
ResponderExcluirA palestra do professor Natalino Neves abordou conceitos sobre juventude, raça e etnia, relações raciais, preconceito social e racial, o mito da democracia racial e, principalmente, apresentou a dificuldade em ser jovem negro no Brasil.
Natalino Neves chama a atenção para a entrada dos alunos na escola, ele afirma que nas escolas chegam sujeitos dotados de conceitos, de valores e esses sujeitos são transformados em alunos e dentro da escola sua cultura e seus costumes são esquecidos e transformados.
O palestrante aborda a juventude negra e a escola apontando possibilidades e desafios. Ele afirma que a escola necessita problematizar a juventude e a diversidade cultural e aponta que há uma necessidade de compreender quem são esses jovens, o que pensam e quais são as especificidades sociais, econõmicas e culturais. Acredito que a grande entrada para diminuir e até mesmo acabar com o preconceito racial e social é trabalhar com as crianças nas escolas desde cedo, pois, conscientizando os alunos de que somos cidadãos iguais em direitos e deveres, independentemente de religião, raça, opção sexual, teremos um grande avanço na redução de todas as formas de preconceito.
Discente: Deiziane A. Bernardes
ResponderExcluirDentre as abordagens realizadas por Natalino Neves durante a palestra: raça e etnia, juventude, educação, preconceito racial e social, práticas da lei 11.645/08, relações raciais, mito da democracia, me chamou a atenção para a sua concepção de “pensar a escola”, propôs a idéia que discutir práticas pedagógica da lei é pensar nos sujeitos e suas relações e não na figura do aluno. Acredito que infelizmente muitas escolas ainda não se atentam para importância de considerar os conhecimentos, especificidades sociais e experiências dos alunos como uma importante contribuição para a construção dos conhecimentos e reflexões a cerca das relações raciais. O aluno não deve ter seus costumes transformados, moldados, submissos aos da cultura da classe dominante.
Acredito que o mito da democracia está muito relacionado com o processo histórico. Desde a época da abolição enfrentamos problemas de aceitação do negro na sociedade e preconceitos. Não adiantou somente acabar com a escravidão, sem um processo de inclusão.
Essa idéia foi reforçada com a apresentação da pesquisa de mestrado elaborada por Natalino sobre as implicações e dificuldades de ser jovem negro. Foi comentado sobre a distorção série/idade por raça ou cor nas escolas, podemos relacionar o fato do jovem negro ter sua entrada precoce no mercado de trabalho, prejudicando de certa forma o desempenho escolar. Como demonstrado pelo palestrante, o preconceito não está ligado somente à questão racial, mas também social como, por exemplo, o preconceito associado à moradia.
A escola é dos meios em que a cultura racial e sua diversidade precisam ser problematizadas. Por ser um importante espaço físico em que recebe vários jovens diariamente, cada um com seus costumes, hábitos, crenças, religiões, culturas, se torna um ambiente propício para uma construção de conhecimentos e respeito ao próximo.
A palestra “Juventude, escola e relações raciais – algumas reflexões” foi apresentada pelo pedagogo Natalino Neves da Silva. Com muita propriedade e empolgação Natalino ressaltou pontos importantes sobre a escola, a juventude e o racismo.
ResponderExcluirSobre a escola ele afirma que o que chega até ela são sujeitos e não alunos conforme ela espera. Desta forma deve-se pensar nos diferentes sujeitos envolvidos reconhecendo as diferentes necessidades dentro da sala de aula. Nesse sentido ele pensa as relações étnico raciais na escola, relacionando raça e juventude.
Apresenta as implicações de ser jovem negro no Brasil, como a entrada no mercado de trabalho precoce, as distorções série/idade por raça ou cor, os altos índices de mortalidade, o preconceito social e racial, dentre outros. Destacou que a figura do negro vem sempre com adjetivação e a questão do preconceito pela moradia, relacionando a idéia do lugar onde a pessoa está como um fator determinante da relação social existente.
Natalino luta pelo movimento social de afirmação negra. Em sua luta visa desconstruir o discurso da negatividade que vem prevalecendo na história afro-brasileira. Apresentando ações afirmativas para os referenciais negros. Nesse sentido a escola entra com o importante papel de problematizar a juventude e a diversidade cultural, bem como as relações raciais. Deve-se pensar nos diferentes sujeitos que vem a escola, não padronizá-los, mas sim oferecer discussões e propostas que atendam as diferentes demandas, seja de ordem social, econômica e cultural.
Aluna: Clarisse Carvalho de Assis Costa
ResponderExcluirAnálise crítica da palestra:
Juventude, escola e relações raciais – algumas reflexões.
Eixo: Diálogo com pares
Natalino levantou, durante a palestra, conceitos fundamentais sobre a temática, tais como os de educação, juventude, etnia e raça.
Abordou, também, pontos muito relevantes sobre as relações estabelecidas pelos jovens na sociedade contemporânea.
Achei muito interessante a diferenciação que o professor trouxe sobre alunos e sujeitos e a visão da escola/professores sobre isso. Entender essa diferença nos mostra a necessidade de uma mudança radical do nosso olhar sobre os sujeitos que chegam à escola e a bagagem que carregam consigo. Salienta também o cuidado que temos ter para evitar a homogeneização desses sujeitos, além da anulação e criminalização das suas individualidades.
O conceito de juventude utilizado também me chamou atenção. A ideia de junventude como o “estado sempre buscado” diz muito sobre as mudanças comportamentais ocorridas atualmente na sociedade.
Entretanto, a abordagem que Natalino apontou sobre a questão da disciplina me pareceu não dar conta da complexidade da questão na contemporaneidade. Sabemos que hoje a indisciplina não é mais uma questão comportamental, de uma fase da vida, que é a adolescência, mas sim um problema social, de falta de limites e interdições, que nos mostra o quão frágeis se encontram as nossas instituições.
O esclarecimento desses conceitos nos possibilitou perceber a partir de qual “lugar social” suas considerações são elaboradas. Além disso, durante toda a palestra, Natalino deixou claro ser um “pesquisador-militante”, ou seja, não é neutro nem imparcial diante do tema pequisado. Apesar disso, ele consegue estabelecer um limite ético entre os papéis de militância e de pesquisador, não permitindo que suas pesquisas sejam deturpadas por suas ideologia.
A palestra realizada no dia 27 de outubro iniciou-se com duas reflexões:
ResponderExcluir“Não há uma forma única nem um único modelo de educação”
Carlos Brandão
“A escola espera alunos e o que chega são sujeitos com múltiplas trajetórias e experiências de vivência do mundo.”
Paulo Carrano
Natalino classificou juventude como uma construção social, sendo que a sociedade está em uma constante busca por essa juventude.
Questionou a inclusão dos negros na sociedade após a escravidão, e o mito da democracia racial, onde é pregado que todos são iguais.
Raça e etnia foram trabalhos como construções sociais.
“Trabalha-se “raça como uma construção social, histórica e política”
Nilma Lino Gomes
Ser jovem tem uma série de implicações, sendo uma singularidade ser afro brasileiro no contexto do Brasil. Esses jovens acabam tendo que enfrentar o padrão de beleza como uma construção da identidade, na escola sofre distorção série/idade por raça ou cor, sofre preconceito social, racial e por moradia, entrada precoce no mercado de trabalho e ainda, altos índices de mortalidade, principalmente jovens negros do sexo masculino, por arma de fogo. O sujeito negro se sente desumanizado.
A escola precisa problematizar a juventude e a diversidade cultural ajudando os jovens a compreender quem são, o que pensam e quais são as especificidades sociais, culturais e econômicas dos jovens, entendendo seus projetos de vida. Assim o processo de ensino e a aprendizagem transmitida passam a ter significado.
Luiza Duca Martins Amâncio